Espaço de atividade literária pública e memória cronista

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Feliz Ano Novo - com a musicalidade poética de Pedro Barroso - "Agora não é tarde" disco/livro "Navegador do Futuro"...

Com uma mensagem recebida e que muito apreciei, desejo a todos os amigos deste espaço e naturalmente aqui do autor, um Bom Ano, à medida dos anseios de todos nós.

...Porque nunca é tarde de mais ... Para Sorrir, VIVER, Acordar, Criar, Realizar Sonhos ... Feliz Ano 2014 ... a toda a gente Amiga.

 Do
Armando Pinto

(CLICAR na seta indicativa, para ouvir)

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Mensagem de Boas Festas e Feliz Novo Ano


Com laivos de mensagem, à espécie de votos desejados, mas sobretudo como análise manifestada, transmitimos um feixe de palavras escritas para publicação jornalística, conforme terá lugar no jornal Semanário de Felgueiras por esta ocasião, a propósito da Quadra Festiva entre o Natal e o Ano Novo.

Sortilégio Natalício:

Prestes a terminar mais um ano, é tempo de reflexão, dentro de variadas cogitações. Havendo passado mais um tempo cronológico nesta nossa caminhada terrena. Num período em que se cruzaram vários acontecimentos da nossa vivência comunitária, até este final de ano, quando estamos ainda a viver a celebração do Natal, na aura do sortilégio natalício.

Quer se queira, quer não, o Natal sempre estará ligado à religiosidade tradicional, porque sem o vínculo religioso, da interligação ao sentido cristão, não haveria o Natal que comemoramos habitualmente. Pois as antigas celebrações do solstício do Inverno e associadas tradições da antiguidade, já não foram de nosso tempo, nem têm relação com as prendas tão apreciadas em nossa infância, tal qual nos revemos na magia que encanta as crianças que hoje enlaçamos em nós.  

Ora, o Natal é mesmo, afinal, a celebração do nascimento de Jesus, na comemoração da vinda d’Aquele que nos proporciona encanto existencial. O que, bem vistas as coisas, merece que louvemos de modo muito humano, exultando à maneira que nos faz apreciar a vida, com todas as tradições mais belas e familiares, desde a reunião familiar, mailos presentes natalícios, entre as diversas formas e feitios de fazer o Natal que nos anima.


Extensivamente, em sequência disso, também, ainda há pouco tempo fomos brindados por significativa mensagem papal, como foi a Exortação Apostólica do tão querido e simpático Papa Francisco, “A Alegria no Evangelho” – documento pontifício, este, focado no fundamental da evangelização, de orientação para vivermos com maior profundidade o nosso encontro com Jesus, como Igreja de proximidade de Cristo a todos os seres humanos, visando “evangelização para a transmissão da fé cristã”.

Pois bem, prestes a findar 2013, durante o qual caminhamos lado a lado, vivendo e partilhando a nossa realidade comum, aproxima-se também a normal chegada ao período festivo da passagem de ano, à entrada do Ano Novo, e quase logo de seguida vem o tempo dos Reis, da costumada visita de confraternização de Boas Festas, ou seja do canto das Janeiras e seguintes Reizadas levadas de casa em casa até aos amigos, pela analogia dos brindes do tradicional bolo-rei.

Num mundo em constante mudança, temos de ter sensibilidade pelo que ainda identifica todo um passado e presente do percurso de vida, enfrentando o futuro com a certeza que, tal como com o nascimento de Jesus um Menino nos foi dado, nascendo para nós Emanuel, significativo de Deus connosco, devemos saber acolher esse dom que é a Vida; enquanto a melhor forma de receber em abundância é viver na plenitude, dar-se sem reserva e partilhar com generosa sinceridade.

Neste tempo de Natal acolhamos toda essa mensagem, consubstanciada na imagem do Presépio, na representação do Menino que nos é dado, na Vida que devemos saber viver.


ARMANDO PINTO

domingo, 22 de dezembro de 2013

BOAS FESTAS: Feliz Natal!!!


A todos os amigos e leitores deste espaço de afinidades, partilha e convívio informático, com esta imagem cimeira do presépio caseiro do autor, desejamos: 

                                            Boas Festas, com Um Feliz e Santo Natal !

São os votos pessoais do autor, no aconchego familiar e estreitamento dos que nos são mais queridos, com alegria e felicidade!!!

Armando Pinto 

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Curiosidades... para o próximo livro.


Estando para breve a publicação de futuro livro impresso, cuja apresentação se conta que tenha lugar ainda nos princípios do próximo ano, colocamos aqui uma questão relacionada, como mais um aperitivo. 

Ora, na constante busca de material histórico e consequente pesquisa mais recente, descobrimos também mais uma curiosidade interessante, num velho jornal felgueirense... 

Assim sendo, questionamos:
- Sabiam que o sr. Luís Gonçalves, autor da Casa das Torres, de Felgueiras, além de muitas outras obras, foi também o projetista de importantes obras de remodelação de um antigo hospital desta zona circunvizinha?

A.P.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Mais uma curiosidade ancestral... sobre a Longra!


Antigamente, quando as autoridades e mais representantes concelhios de Felgueiras iam ao limite do concelho, no alto do Unhão, esperar os visitantes governamentais e outros altos dignatários da vida nacional, sempre passavam na Longra as comitivas oficiais em visita ao município felgueirense. Dando-se, normalmente, banhos de multidão na recepção às importantes personalidades que vinham honrar nossa terra. Isso, entre diversos exemplos, por quanto a Longra era importante, desde longos tempos, no universo felgariano.

Agora, quando os poucos personagens conhecidos, por norma políticos, vêm até estas bandas, quase passam despercebidos, apenas se sabendo que cá estão quando se depara um grande aparato policial de guarda de honra e guarida, ou até se passe a saber que por cá estiveram ao ver-se nos noticiários da comunicação social.

Sem que a Longra conte o que seja, nisso, como aliás em quase tudo...

Ora, antigamente, com seus quês da história, porém, a Longra era vista com outros olhos, a pontos de em Felgueiras (então vila, ainda) ser a Longra considerada vila, quando não era... na verdade. Ao passo que hoje é (desde 2003), mas não parece...

Para se ver que a história, que tem sido narrada sobre esta região, não é contada à toa, repare-se no que referia, em tom jocoso, já numa época recuada, o  Jornal de Felgueiras, em sua edição de 29 de Dezembro de 1911 - dando notícias telegráficas à distância, pelo "Telephone" (como se escrevia nesse tempo): 

(CLICAR sobre o recorte, para ampliar e LER)

Como se pode ver..

Armando Pinto

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Assalto à mão armada na Ourivesaria da Longra


Alguns homens armados com caçadeiras assaltaram na noite de terça-feira a ourivesaria do Largo da Longra, tendo levado uma quantidade indeterminada de peças de valor, segundo fonte policial difundida posteriormente. 

(Como aqui não temos a preocupação de redigir notícias condensadas, segundo ideias jornalísticas, mas tão só temos intenção de anotar ocorrências e registos ligados a assuntos da nossa terra, anotamos para constar: )
Faltavam poucos minutos para as oito horas da noite, quando, já no enceramento do estabelecimento (Ourivesaria Pacheco), um grupo de meliantes encapuzados e munidos de armas potentes surgiu de surpresa. Estando a porta de proteção encerrada, os larápios usaram a força duma marreta grande (martelão) para partirem um vidro e conseguiram introduzir-se no interior. Parece que terão estado mesmo à espera do fecho, para o efeito, e contando que àquela hora as atenções estariam na transmissão de um jogo de futebol que se iniciara sensivelmente minutos antes. Não contavam porém que houvesse gente vizinha noutras andanças, visto o clube (Benfica) que jogava à mesma hora não ser das preferências da maioria das pessoas da área… Assim o barulho provocado pelo assalto depressa sobressaltou os habitantes das redondezas, e quem passava, gerando-se grande algazarra de gritaria e alertas. Ao passo que os proprietários da mesma ourivesaria e relojoaria se trancaram como puderam na casa de banho. 

Segundo informação vinculada pela agência noticiosa Lusa, nesse assalto ocorrido na Longra, a cerca de quatro quilómetros de Felgueiras, dois dos homens armados, pelo menos, entraram no estabelecimento e um terceiro permaneceu no exterior, de arma apontada em seu redor. Então, segundo a mesma fonte, os assaltantes efetuaram alguns disparos intimidatórios para o ar, assim como para as casas de fronte (em cujas paredes ficaram as marcas), mas não houve feridos, felizmente. Ficando alguns cartuchos no chão a testemunhar o tiroteio. Os assaltantes entretanto deitaram mão de tudo o que conseguiram, com máxima rapidez, para depressa se haverem sumido de carro, que tinham à porta, rumando estrada acima. 

No interior da ourivesaria foi encontrado sangue que a GNR presume possa pertencer a um dos assaltantes. "Ter-se-á magoado numa situação anterior ao assalto", afirmou a fonte. De acordo com a autoridade policial, os homens puseram-se em fuga numa viatura que tinha sido furtada no dia anterior, segunda-feira, na Maia (pela matrícula, que alguém assistente conseguiu copiar). 

Tudo aconteceu num ápice, em fração rápida de tempo, que naturalmente a quem esteve sob pressão terá parecido uma longevidade. O caso gerou grande aparato no centro da vila da Longra, durante o resto do tempo em que decorreram perícias e outros procedimentos policiais, enquanto se foram desenvolvendo as conversas populares da praxe. Tendo a estação televisiva Porto Canal ainda chegado ao local nesses entretantos, conforme a reportagem que passou já no Jornal Diário desta quarta-feira (daí o lapso da referência ao dia que aparece no filme, além de só ter sido referido o nome do concelho).

Não sendo novidade de monta tal facto, derivado a assaltos que vêm acontecendo por todas as terras, em geral, e também na mesma área de Felgueiras, este assalto surpreendeu pelo horário em que ocorreu, pois tudo o que antes houvera, em espaços comerciais, fora sempre pela noite dentro, assim como nada do género anteriormente tomara tamanhas proporções. 

A. P.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Novo romance literário publicado pelo Longrino Artur Barros


Estivemos, ao final da tarde de sábado, dia 7, na apresentação pública do livro “A Terra das Árvores com Pés de Gente”, do nosso conterrâneo Artur Barros, numa sessão realizada na Casa das Artes de Felgueiras. Tendo então oportunidade de ficar a conhecer e possuir mais um livro do referido autor da Longra, nascido na freguesia de Rande, do concelho de Felgueiras - que como felgueirense quis lançar esta sua obra também em Felgueiras, onde mantém casa e suas raízes, embora estando desde há alguns anos a residir em Gaia.


Tratando-se de um romance de costumes sociais, numa apreciação genérica, esse é mais um livro escrito e publicado por Artur Barros, num trabalho volumoso que, no caso, se recomenda sobremaneira por conter diversos aspetos memorandos, das características vivenciais de outrora na área de naturalidade comum, dele e nossa. Algo contado numa história de fio condutor definido pela narração de memórias abrangentes, num enredo romanceado, através de contornos de ficção literária. Bastando reparar que a trama, da história recriada, é descrita passando-se numa localidade do interior nortenho do país, denominada para o efeito por nome generalizado de Quatro Barrocas... ou seja, transportando a uma antiga povoação onde havia um lugar conhecido por quatro barrocas, como que tomando o todo pela parte...

Acresce quanto representava o sítio, sabendo-se que naquela zona decorria muito do quotidiano público da vida local, sendo que nas quatro barrocas se juntavam crianças e rapazes em brincadeiras e passatempos (permanecendo sempre nas recordações do autor destas linhas tudo isso, por volta dos anos sessentas, visto haver duas gerações que então se cruzavam, a dos rapazes em idade da puberdade, onde se incluíam os irmãos, primos e amigos, e a dos moços mais novos, em idades escolares…), tal qual ali se juntavam os rapazes e raparigas mais espigadotes para danças e folguedos, de que resultou a criação do grupo folclórico popularmente conhecido precisamente por Rancho das Quatro Barrocas, fundado pela família das Padeiras, por ocasião da bênção do nicho das Alminhas, colocado nesse entroncamento de caminhos por algumas ligações das transcendentes lendas associadas… entre curiosidades que saltam a nossa mente, ao correr das páginas do livro, em apreço. Percebendo-se a existência de figuras e situações conhecidas, embora com outros nomes e dados baralhados, na conformidade da ficção. 

E não adiantamos mais, pois o melhor é ler, analisar e apreciar.


Como amostra, além da página da capa, e ainda da dedicatória autógrafa que o autor fixou no interior do nosso exemplar, complementamos esta nota informativa com uma imagem da sessão do respetivo lançamento, mais uma mostra da breve apresentação contida na contracapa.


Armando Pinto

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Artigo no Semanário de Felgueiras, a propósito de próximo livro...


Na nossa habitual colaboração a um dos meios de difusão felgueirense, como é o jornal Semanário de Felgueiras, regular periódico ao serviço público entre nós, colocamos à sensibilidade felgueirista mais um artigo de temática local. 

Então numa ideia de tentar alicerçar algo mais do conceito de comunidade, desta vez aproveitamos para, de relance, ligarmos dois assuntos que parecendo distantes têm contudo relacionamento, além de no seguimento dessa embalagem intercalarmos no texto uma deixa para informação sobre a proximidade da edição de mais um livro nosso, de assunto relacionado com Felgueiras. Por quanto um livro pode representar um documento histórico, tendo papel deveras importante junto à sociedade, porque a memória é essencial na formação cultural da identidade individual e coletiva.

Nessa convicção, como de costume, damos conta do mesmo neste espaço, a quem por motivo algum não tenha acesso à edição impressa do referido semanário da imprensa local. Embora desta feita também não só...

Assim sendo, desse escrito, para devidos efeitos, colocamos aqui o texto da respetiva coluna, do artigo publicado no Semanário de Felgueiras, da edição de 6 de Dezembro. Não sendo possível, por ora, juntar imagem de recorte do jornal por não termos ainda recebido o nosso exemplar, à falta de distribuição de correio localmente, nesta sexta-feira - derivado ainda a efeitos dos atrasos provocados pelas greves contra a privatização dos CTT, possivelmente.

Como tal, do mesmo, disponibilizamos apenas o texto, conforme o original que enviamos para a redação do SF:

Relação da Casa das Torres com um Monumento do Monte da Santa…

Um livro, no seu consumo celebrativo, pode encerrar um mundo de revelações e sobretudo memórias, de algo ou alguém. Como poderá até desvendar algumas curiosidades, tal a que assola o interesse provocado no título deste artigo. Numa junção de alcances, até à justa captação do devido preito ao desiderato em apreço.

Com esse intuito, no sentido de intenção extensiva, procurando homenagear um dos felgueirenses salientes na memória coletiva, está prestes a ser publicado mais um trabalho escrito para edição bibliográfica: a biografia do autor da Casa das Torres de Felgueiras, Luís Gonçalves. Numa publicação de material que finalmente ficará em livro, do que colhemos e escrevemos aquando da inauguração da remodelação do edifício em causa.

Ora, nesse pequeno volume, cuja apresentação ao público se aproxima, além de quanto terá a ver com o mote dedicado ao “Amanuense-Engenheiro da Casa das Torres”, haverá temas relacionados, ao correr da história. Daí o relacionamento do mesmo artista com um monumento integrante do ex-líbris concelhio Monte de Santa Quitéria.

Então, sabe-se que a meio da segunda década do século XX, sensivelmente, como se narra na obra referida, o sr. Luís Gonçalves (de Matos) teve autoria projetista e responsabilidade no acompanhamento à edificação do então palacete conhecido depois como Casa das Torres. Mas poucos saberão que já anteriormente tivera sua chancela noutras obras de relevo, como se procura dar conta, também, no mesmo livro.

Com efeito, antes ainda, perante a admiração com que era tido, havia entretanto Luís Gonçalves sido encarregado de fazer o projeto para o conjunto monumental, do pilar e seu enquadramento, do monumento dedicado a Nossa Senhora Maria Imaculada, então a colocar no monte de Santa Quitéria. Tendo durante muitos anos restado um desenho desse monumento na casa do patriarca da família Gonçalves (da Longra), que ainda foi visto pelos atuais descendentes, Sousas e Gonçalves. Ora esse monumento foi decidido edificar por iniciativa dos alunos (segundo a versão oficial) do Colégio de Meninos de Santa Quitéria, no seguimento do cinquentenário da definição do Dogma da Imaculada Conceição, em 1904, celebrado no colégio e vizinho santuário local com grande luzimento. Tendo logo em 1905 sido lançada a 1ª pedra, no quinquagésimo aniversário da bênção e entrada no santuário da imagem de Nª Senhora das Graças. Então, encomendada a imagem da Nª Senhora a um escultor (cujo nome desconhecemos), depressa Luís Gonçalves apresentou o desenho da coluna, mais gradeamento envolvente, e foi dado corpo ao monumento, que acabou por ser inaugurado a 10 de Junho de 1906. Sendo na época o aspeto conforme o desenho que se junta no livro - segundo consta em ”Vida, Martírio e Milagres da Preclaríssima Virgem e Mártir Santa Quitéria”, editado em 1909 pelo Padre Henrique Machado, e do qual houve posteriormente uma 2ª edição em 1947.

Nota bene: 
Afinal... Segundo informação recebida posteriormente (já em pleno domingo, ou seja antes porém da chegada do jornal a nossa casa), soubemos que este artigo não chegou a ser publicado na edição de sexta-feira entretanto passada, por falta de espaço (derivado a publicidade surgida à última hora).
Fica assim para publicação na próxima sexta, na edição de papel do SF.
Contudo, não valerá já a pena retirar o texto daqui, de permeio, beneficiados com isso como ficaram os habituais leitores deste espaço.

ARMANDO PINTO